Queda capilar pós covid é comum?

O covid é uma doença totalmente nova e que, aos poucos, cada vez mais detalhes vêm sendo descobertos devido aos estudos e pesquisas. Em relação especificamente ao cabelo, 1 em cada 4 pessoas infectadas, tiveram a queda capilar pós covid.

Vamos saber um pouco mais a respeito do quadro de queda capilar pós covid? Reunimos informações relevantes e mais detalhes sobre o assunto logo abaixo. Assim, você pode entender se a queda capilar pós covid é um quadro comum e quais são as características. Além disso, vamos explic os tratamentos são os já conhecidos e também sobre a importância de se fazer uma consulta com um dermatologista ou tricologista. Continue a leitura e se informe mais sobre o assunto! 

A queda capilar pós covid é um quadro comum?

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Sim, é comum a queda capilar pós covid . Segundo reportagem da BBC, 25% dos pacientes do novo coronavírus relataram a perda de cabelo associada a doença.

Em geral, os pacientes relatam que a queda capilar pós covid acontece em torno de 2 a 3 meses depois da infeção. No entanto, meses depois, volta ao normal de forma espontânea.

Além da queda de cabelo pós covid, existem outros sintomas comuns. Por exemplo, fadiga (58% dos pacientes), dor de cabeça (44% dos pacientes), dificuldade de atenção (27% dos pacientes) e falta de ar (25% dos pacientes).

Quais são as características?

É importante ressaltar que existem diversos estudos acadêmicos que relatam queda capilar pós covid. Porém, como trata-se de uma doença nova, as causas, tratamentos e a duração ainda não estão completamente claras. Assim, muitos estudos ainda estão sendo realizados. Por isso, caso haja dúvidas, sempre procure por um dermatologista ou tricologista. 

O que se estima é que a covid esteja associada a duas formas distintas de queda capilar acentuada: o eflúvio telógeno e a alopecia areata. No eflúvio telógeno, acontece a queda difusa em todo o couro cabeludo, já na alopecia areata, a queda ocorre em forma de rodelas.

O que causa essa queda capilar?

É comum que a queda capilar aconteça por problemas emocionais, doenças infecciosas ou autoimunes, como dengue, Chikungunya, zika, estresse, perde de peso e parto. O que se acredita, segundo estudos e pesquisas, é que o coronavírus esteja nesse grupo de doenças relacionadas à queda capilar acentuada.

Mais uma vez, é importante dizer que como trata-se de uma doença nova, as causas e os mecanismos envolvidos ainda estão sendo analisados e que cada vez mais informações a respeito da queda capilar pós-covid estarão disponíveis. Por isso, diagnósticos e eventuais medicamentos devem ser avaliados de forma individual por um dermatologista, mas por enquanto, não há indicativo de que os eventuais tratamentos serão diferentes dos que costumam ser prescritos pelo dermatologista contra a queda de cabelo comum, como vitaminas.

Como tratar essa queda capilar?

Como falamos anteriormente, por enquanto não existe qualquer indicativo de que a queda capilar pós covid demande tratamentos diferentes dos já indicados por dermatologistas e tricologistas para o eflúvio telógeno e a alopecia areata.

Entretanto, é muito importante dizer que o diagnóstico do quadro, assim como o tratamento e o monitoramento, precisa ser realizado por profissionais especializadas, ok? O tratamento pode ser diferente de acordo com o histórico de cada paciente e, em alguns casos, pode até ser possível que não seja necessário tratamento médico e que a recuperação aconteça de forma espontânea, mas sempre com indicação do dermatologista ou tricologista. Vale dizer, ainda, que a automedicação não é a recomendação, pois que pode acabar afetando a saúde e deixando o quadro ainda mais grave.

Para o tratamento, é possível que dermatologistas e tricologistas solicitem exames para avaliar a presença de doenças ou distúrbios, como anemia e deficiência de ferro. Em caso positivo, o tratamento pode incluir vitaminas e proteínas, terapia com radiação ultravioleta, injeções de corticoide, medicações que estimulam o crescimento, como Minoxidil, entre outros.

Como cada caso é único, mais uma vez ressaltamos a importância de uma consulta com o dermatologista e que o tratamento adotado seja monitorado pelo mesmo.

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