“Posso pintar o cabelo? Pinta. É de bom tom?”. Para saber se a resposta é a mesma do meme que amamos, temos a colorimetria capilar para nos ajudar!
Desde meus 13 anos, peguei o gosto por colorir os cabelos. Mas, por muito tempo, fiz isso sem conhecimento ou apoio especializado. Então, não raramente, realmente não, não foi de bom tom o resultado obtido!
Para que você não cometa esse erro, vim hoje te contar mais sobre a colorimetria capilar!
Afinal, o que é colorimetria capilar e como ela pode ajudar?
Pode parecer um conceito complicado, mas ele está aqui para tornar nossa vida muito mais fácil! A colorimetria capilar traz princípios para análise de tons, nuances e outros detalhes de como as cores podem atuar em nossos fios. Sabe quando temos uma base e queremos saber como sair dela para um novo tom ou cor completamente diferente da atual? A colorimetria pode responder essa questão!
Eu tenho uma amiga que tenta há tempos atingir sozinha um tom de ruivo mais natural, mas sempre acaba chegando a outros resultados, como tons mais avermelhados ou, recentemente, um marsala intenso.
Esse jogo de tentativa e erro pode acabar sendo prejudicial para a nossa autoestima e para a saúde dos fios, exigindo novos tingimentos para correção do tom. E não tem por que errarmos se há a colorimetria capilar disponível para que tudo saia exatamente como queremos e o resultado seja harmônico, não é mesmo?
Como a colorimetria capilar é aplicada?
A colorimetria nos ajuda a chegar em uma cor desejada a partir de um estudo sobre questões como matiz, intensidade e saturação de tons. Por isso, sua aplicação exige conhecimento sobre conceitos relacionados aos tipos de cores e sua combinação.
Nos processos de neutralização utiliza-se a colorimetria, a partir de um entendimento simples: você já deve ter visto um círculo cromático, certo? Nele, toda a cor tem outra oposta a ela, fazendo com que se anulem.
Conhecer isso pode ser bastante útil para evitar químicas excessivas e prejudiciais aos fios. Sabe por quê? Porque, muitas vezes, conseguimos atingir uma cor nova apenas com esse princípio, utilizando como base a cor atual dos fios e sua reação com um tonalizante, por exemplo.
Principais conceitos de colorimetria capilar
Como envolve um conhecimento mais aprofundado e especializado, a indicação é consultar um cabelereiro ou hair stylis
Ainda, poderá tornar o processo de escolha de uma tinta ideal muito mais facilitado e a explicar com mais clareza sobre que tipo de resultado esperamos em um processo feito no salão.
Entre esses conceitos básicos, é importante conhecer, por exemplo:
Altura de tom
Refere-se ao tom a ser alcançado com o processo de colorimetria. Para estabelecer as cores naturais ou não presentes em nossos fios são utilizadas tabelas. Geralmente, encontramos 9 tons nessa tabela, embora seja possível encontrar listagens de até 12 tons:
- 1: cor preto azulado;
- 2: preto;
- 3: cor castanho escuro;
- 4: cor castanho médio;
- 5: cor castanho claro;
- 6: cor loiro escuro;
- 7: cor loiro médio;
- 8: cor loiro claro;
- 9: cor loiro muito claro.
O primeiro número impresso na embalagem indicada essa altura.
Nuances (cores reflexo)
Na embalagem das tintas após o tom está o número que indica esse elemento. Por exemplo, se há a numeração “6.3”, temos que o tom é loiro escuro e a nuance é dourada.
A tabelinha de nuances geralmente é essa:
- 1: cor reflexo cinza;
- 2: cor reflexo irisada;
- 3: cor reflexo dourada;
- 4: cor reflexo acobreada;
- 5: cor reflexo acaju;
- 6: cor reflexo vermelha;
- 7: cor reflexo esverdeada.
Fundo de clareamento
Esse é representado por uma paleta de cores, que indicam quais tons possivelmente serão alcançados com o clareamento. Para esse estudo, é fundamental levar em conta o tom natural dos fios, já que ele irá impactar diretamente nos resultados. A partir disso, será possível identificar a melhor combinação para se chegar à cor desejada.
Você já conhecia o conceito de colorimetria capilar? Já passou por perrengues para corrigir tons? Conte pra gente aqui nos comentários!