O termo alopecia vem se tornando cada vez mais conhecido, mas você sabe o que quer dizer? A palavra “alopecia” é um termo latim e que quer dizer “perda e cabelo”. Para te ajudar a entender melhor sobre alopecia, resolvemos criar este artigo para diferenciar dois tipos diferentes da doença: a alopecia areata e a alopecia androgenética. Super importante dizer que qualquer dúvida, insegurança ou sintoma, você deve procurar por um médico especialista, ok? Somente ele vai conseguir te orientar sobre o melhor tratamento para o seu caso específico.
Essa queda de cabelo pode estar relacionada a uma série de problemas e até mesmo ter ligação com estresse e ansiedade, sabia?
O que é a alopecia areata? E androgenética?
É comum que se confunda alopecia areata e alopecia androgenética, mas as duas são bem diferentes.
A alopecia areata é uma condição em que acontece a queda repentina de tufos de cabelo. Isso gera falhas no couro cabeludo e que podem incomodar bastante. Segundo estudos e diversas pesquisas da área, essa queda dos fios ocorre devido a um ataque do sistema imunológico aos próprios folículos pilosos saudáveis da pessoa. Essa queda geralmente é intensa e provoca falhas de tamanhos variados. Vale dizer, ainda, que a alopecia areata acontece com mais frequência no couro cabeludo, mas pode haver queda em qualquer área com pelos do corpo.
Ainda sobre a alopecia areata, é importante dizer que não há qualquer restrição quanto ao sexo ou idade da pessoa. Além disso, não se sabem as causas, mas indica-se estresse, genética e fatores ambientes. A evolução dessa doença é variável e, na maioria das vezes, temporária.
Por outro lado, temos a alopecia androgenética, que trata-se do nome cientifico da “calvície”. Essa é a causa mais comum de perda de cabelos em homens e mulheres, se apresentando como rarefação capilar. Elas aparecem geralmente nas entradas e na “coroa” em homens e de forma mais espalhada em mulheres.
A causa da alopecia androgenética é a ação do hormônio masculino DHT, derivado da testosterona. Em indivíduos com predisposição genética, esse hormônio leva ao afinamento e encurtamento dos fios, podendi evoluir para a perda total de cabelo.
O que pode causar alopecia areata?
Como falamos anteriormente, as causas da alopecia areata ainda são desconhecidas, mas estudos e pesquisas da área apontam que alguns fatores possuem relação com o processo, como: predisposição genética, doenças autoimunes (como vitiligo e lúpus), estresse e ansiedade.
Por isso, ao buscar maneiras de tratar a alopecia areata é super importante consultar um profissional para ajudar na identificação do fator responsável pelas falhas e queda do cabelo. Dessa maneira, será possível garantir o melhor tratamento possível para o seu caso, aliviando os sintomas e estimulando o crescimento de fios fortes e saudáveis.
A alopecia tem cura?
Como existem diversos tipos de alopecia, como a areata, a androgenética, e a cicatricial e a de tração, os tratamentos e prognósticos de cada um deles é diferente, assim como as chances de cura.
No caso específico da alopecia areata, é comum que se consiga a recuperação total do cabelo, já quando o caso é de alopecia androgenética, a calvície não tem cura, mas existem tratamentos que podem ajudar a retardar o processo de queda dos fios.
Como cada caso é único, o mais importante é que se procure por um médico especialista para que seja realizada uma avaliação completa de todas as possíveis causas da queda ou perda de cabelo, sendo possível assim, a indicação do tratamento mais adequado. Vale destacar, ainda, que quanto antes for feita a avaliação médica, maiores são as chances de reverter o quadro
Tem diferença no tratamento de cada tipo?
Sim, existe diferença no tratamento de cada tipo de alopecia, mas de acordo com a indicação de um profissional especializado.
Geralmente, em casos de alopecia areata, além do transplante capilar, o médico pode recomendar alguns medicamentos para ajudar a estimular o crescimento capilar, como o uso de diferenciprona, que atua nos mecanismos de resposta imune para estimular uma resposta natural para queda de cabelo. Além disso, também é comum o uso de injeções de cortisona nas áreas com falhas.
Já no caso da alopecia androgenética, a calvície não tem cura, mas existem alguns tratamentos que podem retardar o processo de queda de cabelo. Na maioria das vezes, há o uso de bloqueadores hormonais via oral.
É possível prevenir a alopecia areata?
A alopecia areata, segundo estudos, é uma doença autoimune associada a fatores emocionais e, por isso, não existem muitas formas de prevenção. Como alguns cuidados que podem ajudar a impedir os fatores que resultam nas falhas capilares podemos citar a procura por mecanismos que ajudam no controle do estresse, como acompanhamento psicológico e atividades físicas.